quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Post 'não-comum'.

Esse não é um post comum.
Aqui eu pretendo mostrar uma das coisas que eu estive pensando, numa tarde dessas.

"Você precisa da fogueira, na noite fria.

Você precisa do amor, numa vida.
Você tem que estar perto da fogueira, quando quer o calor dela, mas talvez o fogo da fogueira 'acabe' com o fim da lenha. Mas, a faísca ainda fica lá no fundo, escondida, não faz barulho e nem solta luz ou cheiro, sendo totalmente misteriosa. Logo algo vem e faz a faísca, escondida, encostar em uma parte seca da fogueira, fazendo o fogo voltar, mais forte, consumindo mais coisas e fazendo o frio diminuir mais ainda.
Caso a fogueira, que tanto lhe fornecia calor, apague por outras coisas, que não seja simplesmente o fim da lenha, como água ou vento frio demais, o fogo pode até sumir por completo, mas a fumaça, o frio, a necessidade de algo quente, as coisas que levaram você a acender a fogueira ainda estão presentes, ai o fogo é acenso denovo, porque ele é necessário, ele é essencial no frio da noite.
Você só acaba com a necessidade da fogueira, do fogo, quando encontra outra fonte de calor, outra forma de aquecer a necessidade de se abster do frio, que agonia, que massacra. Ai a fogueira torna-se passado, foi um bom consolo no frio, mas agora você tem outra forma de ficar quente, talvez melhor ou mais significativa do que a fogueira."

Dedico esse texto, e essa teoria, à Amanda Corrêa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário